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Enviada em: 24/05/2018

Parto humanizado Na França, menos de 20% dos partos acabam em cesárea. Ao contrário do Brasil, na França o parto por cesárea só ocorre em último caso conforme site UOL. É notório que de acordo com a revista ÉPOCA, diversos são os problemas enfrentados por gestantes em trabalho de parto, desde abusos verbais como falta de paliativos atenuadores da dor no Brasil. No contexto atual quais são os meios para sanar a questão da violência obstétrica diante de um cenário de tamanha crueldade? Primeiramente deve ser explicado que violência obstétrica é toda forma de pratica, "pela equipe do hospital, pelo acompanhante ou terceiro que ofenda, verbalmente ou fisicamente, as mulheres gestantes, em trabalho de parto ou ainda, no período puerpério" conforme Lei n 17097, de Janeiro de 2017 do Governo de Santa Catarina. Dentre os atos de violência praticados, segundo a revista ÉPOCA, estão a falta de acompanhantes que é previsto em lei que atingiu cerca de 71% dos pacientes e 36% receberam ocitocina para estimular e acelerar o parto. Dessa forma a falta de partos humanizados visando uma melhor condição a mulher se evidencia. A Constituição Federal do Brasil garante a todos o direito a educação, cidadania, moradia, alimentação segurança e saúde. Contudo, indubitável é o fato de que o Governo vêm falhando no cumprimento dessas funções básicas, conforme notícias do site G1, que vem demonstrando aumento da violência nos centros urbanos, além da precariedade da falta de materiais básicos no atendimento da saúde pública. Na violência obstétrica, outro fator agravante é o descaso que o corpo de funcionários hospitalares desempenham ao não humanos com o próximo, compreendendo a dor que lhe abate naquele momento, pensando apenas na agilidade do atendimento ou retorno financeiro pela quantidade de atendimento segundo a revista ÉPOCA. Portanto, para obter redução ou mesmo extinção da violência obstétrica, medida como direcionamento educacional na formação de médicos, técnicos de enfermagem e enfermeiros pelas instituições de ensino superior visando a formação de profissionais humanizados é necessário. Além disso, um trabalho educacional e principalmente uma reorganização e estruturação em hospitais e postos de saúde, fornecendo materiais e equipamentos que condicionem o tratamento e atendimento humanizado dos pacientes, bem como um trabalho psicológico de acompanhamento durante a gestação até o parto deve ser promovido pelo Ministério da Saúde em conjunto com as Secretarias de Saúde Estaduais e Municipais. Tais atos além de promoverem um parto humanizado colocará um belo sorriso no rosto da futura mamãe.