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Enviada em: 24/05/2018

Recorrendo à poesia de Caetano Veloso “Enquanto os homens exercem poderes, a sociedade padece da mais pura omissão”. Nessa édige, além de autonomia para denúncia e suspensão do diploma médico, é preciso e, imprescindível que aulas de ética sejam implementadas no curso de medicina, e haja rígidas punições aos opressores. Por certo, a violência obstetrícia no Brasil gera polêmica e promove debates, mas é carente de iniciativas concretas.      Seguindo essa linha de raciocínio, entretanto, desde o Iluminismo urge-se a ideia de que a sociedade só progride quando um se mobiliza pelo outro. Nesse viés, a implementação de aulas relacionadas à filosofia ética no curso de medicina far-se-á com que novos médicos “mobilizem-se”, de acordo a ideologia iluminista, e extingam a selvageria obstetra. Assim, destruirá as sombras da “Caverna de Platão” impostas por essa veemência.       Outrossim, destaca-se as rígidas punições aos opressores como interventor do problema. Nesse contexto, para Hans Kelsen, jurista e filósofo austríaco, “Os direitos individuais devem ser validador como fundamentos da justiça”. Diante desse fato, fica claro que a solução mais coesa seria deter quem melindrasse essa ideia imposta por Kelsen. Seguramente, apenas uma ação pode conter o avanço dessa perniciosidade: coimas rígidos.      É evidente, portanto, que ainda há entraves para a solidificação de ações que visem a construção de um mundo melhor. Destarte, o Congresso Nacional deve elaborar leis específicas e rigorosas, para garantir celeridade e promover melhoras a esse dilema. Em razão disso, como dito por Kant, “A educação e as leis mudam o ser humano”. Como efeito, o Ministério da Educação(MEC), deve incluir aulas de ética médica em grades curriculares de medicina e assim formentar o devido combate à violência obstetrícia. Afinal, como sementes minúsculas geram árvores gigantescas, pequenas ações tem o poder de garantir grandes mudanças.