Materiais:
Enviada em: 25/05/2018

O arquiteto e pesquisador italiano Giorgio Gaviraghi em seu circuito mundial do curso Desafios Globais e Enfrentamentos Locais ressaltou: "Devemos criar habilidade para gerar desenvolvimento". Nessa máxima, o cientista destaca a necessidade das pessoas em buscar eficiência em suas atividades a fim de contribuir para o progresso da sociedade em torno de si e, consequentemente, cada indivíduo realizando a própria parte, desenvolvendo a espécie humana. A violência obstetrícia no Brasil contrasta diretamente com os objetivos do desenvolvimento humano apontados por pensadores como Giorgio, demonstrando a urgência de debates no país com intuito de explorar causas de violência durante procedimentos de parto e buscar com a comunidade esclarecimentos e soluções.       São diversas as situações para um ser humano concluir ações prejudiciais a outros. Desde motivos psicológicos de cansaço laboral e insatisfação com o rumo da própria vida, até decepção com o próprio emprego ou falta de esperança social por conta da ausência de qualidade de vida à todos no país. Por isso, muitos deixam a desejar em suas funções, como no caso de enfermeiros e médicos ao lidarem com mulheres em parto. Como disse Rousseau, "O homem nasce bom mas a sociedade o corrompe", muitos profissionais são ineficientes em suas funções por possuírem lacunas na formação ética e moral, cedendo a instabilidades emocionais próprias das possíveis causas citadas e gerando a ineficiência, logo a violência, no trabalho.        São necessários debates, propagandas, denúncias e palestras em instituições e escolas, tanto como iniciativas públicas como de hospitais privados, para desconstruir pensamentos conservadores e promover mudanças significativas na concepção das pessoas. Do método científico, não existe efeito sem causa, logo o enfoque das ações de mudança devem buscar não só punir como também entender e buscar soluções para tratar as problemáticas de ambos os lados, mulheres em partos e profissionais.