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Enviada em: 25/05/2018

Tem-se a cada dia mais relatos da violência obstetrícia no Brasil. Mulheres que desejam parto normal  são convencidas de que um parto cesárea é melhor, outras sofrem procedimentos contrários a sua vontade e que provocam dor, passam por isso apenas por serem menores de idade, por pressa do médico, por gerar mais lucro ou apenas pelo comodismo de quem as atende.     No que se refere aos cuidados na hora do parto, cabe destacar os direitos da gestante de decidir intervenção com medicamentos para acelerar o parto, corte na vagina para rápida saída da criança e manobra Kristeller. Porém, vê-se muitos relatos nas redes sociais, como o Facebook, de mães que queriam parto humanizado, isto é, sem nada que foge do natural, e mesmo sem necessidade, mesmo negando, recebem remédios. Muitas destas mulheres sofrem caladas por não conheceram os seus direitos.     É pertinente dizer que o Brasil está entre os países que mais realizam cesáreas no mundo, muitas dessas agendadas e sem inevitabilidade. Algumas grávidas chegam as consultas desejando uma concepção natural e são convencidas de que a cesariana é mais segura, mesmo não sendo. Isso se deve ao fato dos ginecologistas lucrarem muito mais fazendo uma cirurgia que aguardando o nascimento tradicional e ao agendamento garantir que o parto seja realizado pelo mesmo.      Em síntese, é visto a indispensabilidade da conscientização das prenhas de seus direitos e dos deveres médicos, também é perceptível que estas devem receber orientações de como agir caso sofram abusos durante o parto. Tal ação deve ser realizada pelo Ministério da Saúde com a entrega de panfletos explicativos em postos de saúde.  Esses folhetos devem retratar o que é perdido e o que é proibido, os riscos de uma cirurgia evitável e diga como denunciar ginecologistas.  Dessa maneira os doutores serão denunciados e responsabilizados pelos seus atos.