Materiais:
Enviada em: 30/05/2018

Em meados da década de 1930, o então presidente da república Getúlio Vargas criou o Ministério da Saúde do Brasil. Nesse momento, teve-se a impressão de que o sistema brasileiro seria bem desenvolvido e que isso refletiria positivamente na vida da população. Entretanto, passados cerca de 90 anos, a saúde pública do país não é eficaz e isso causa consequências negativas às pessoas, como a falta de acesso aos recursos medicinais e o aumento nos casos de violência obstetrícia no território nacional.   Dentre as causas dos altos índices de violência contra gestantes no Brasil, destaca-se a falta de estrutura dos hospitais públicos. De acordo com pesquisas realizadas pelo portal online " epoca.globo.com ", aproximadamente 73% das grávidas brasileiras tiveram acesso a procedimentos como banhos quentes, por exemplo. Esse dado demonstra que as unidades onde são realizados partos no país não são bem preparadas, seja por falta de estrutura, incapacidade dos profissionais, entre outros.   Além disso, outro problema que mantém o Brasil como um país que não oferece às gestantes bons sistemas pré e pós parto é a impunidade aos agressores. Entende-se que, no território brasileiro, as penas previstas aos agressores de mulheres grávidas são muito brandas e incluem, por exemplo, pagamento de multa. Logo, a impunidade, nesse caso, leva a reincidência nos casos de violência, visto que o Estado não age com rigidez sobre os criminosos.    Dentre as consequências causadas pela violência obstetrícia, destacam-se danos físicos e psicológicos para as mães e os bebês. Entende-se que, quando os procedimentos dos partos são realizados com agressividade, tanto as crianças quanto as gestantes podem sofrer lesões que, dependendo da gravidade, geram sequelas. Soma-se a isso um conjunto de danos psicológicos que podem surgir nas vítimas de violência e, com isso, prejudicam as pessoas em diversos setores do cotidiano.    Portanto, conclui-se que a violência obstetrícia está presente no Brasil e isso é prejudicial à sociedade em geral. O Governo brasileiro deve aumentar a porcentagem do PIB destinada à saúde pública, possibilitando a construção de novos hospitais com melhores infraestruturas para receber mulheres em trabalho de parto. Além disso, o Estado deve tornar a violência obstetrícia crime inafiançável, para que isso evite as reincidências do problema. Como consequências dessas ações, as mulheres brasileiras terão melhores tratamentos nas maternidades, os índices de violência contra gestantes diminuirão e isso será benéfico ao país como todo.