Materiais:
Enviada em: 26/05/2018

Frustrações de gestantes       O índice de violência nos partos aumentam constantemente. E isso é visível com os relatos das mães. Segundo a rede de mulheres Parto do Princípio, 25% das pacientes sofreram algum tipo de agressão. E esse ato pode ser considerado falta de empatia e despreparo da equipe hospitalar.     Ou seja, o nascimento de uma criança deveria ser um momento de felicidade para as mães. Porém, muitas vezes se torna um cenário aterrorizante, advinda de violência obstétrica. Logo, o que era para ser uma lembrança boa, se torna uma frustração. Atualmente existe na Câmara três projetos de lei que garantem um parto seguro e confortável para as pacientes. Mas, elas não são cumpridas com frequência. Já que são assegurados acompanhante, anestesia, e não podem induzir a mulher à uma cesariana, e muito menos submete-las a procedimentos dolorosos e humilhantes. Porém, muitas vezes essas leis só ficam no papel.       Logo, um exemplo disso é o acontecimento com a paciente Joyce Guerra, que deveria ter um parto normal, mas foi submetida a um procedimento cirúrgico e ao relatar que a anestesia não funcionou, mesmo assim continuaram o procedimento. Ou seja, a falta de respeito e despreparo dos médicos estão presentes nos hospitais.  Portanto, a equipe médica causa nas pacientes decepções. E algumas têm depressão pós-parto, pois são humilhadas e agredidas verbalmente.        Fica evidente, portanto, que a violência obstétrica é um fato no Brasil, e que as mulheres não recebem os devidos cuidados, pois existem desrespeito nos hospitais. Por isso, cabe ao Ministério da Saúde, elaborar cursos de preparo para os partos, visando maior cuidado, pois assim, com maior atenção dos médicos e enfermeiros, a mulher se sentirá mais segura e confortável.