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Enviada em: 26/05/2018

Contraditoriamente, na atualidade, de modo análogo pode-se levantar a seguinte frase do Mestre Jesus “A mulher gravida quando está para dar a luz sente tristeza, pois é chegada a sua hora, mas depois já nem se lembra da dor pela alegria de haver nascido um homem no mundo”. Distintamente da mulher da parábola, as brasileiras em geral, e muito mais as pertencentes as classes humildes, após terem dado a luz precisam lidar com inúmeros sofrimentos psicológicos. Elas, além de sofrerem fisicamente, também, não conseguem cuidar de modo satisfatório de seus filhos, uma vez que estão traumatizadas com as lembranças do parto, que muitas das vezes é a principal causa da depressão pós-parto. Indiscutivelmente, as gestantes, e mais ainda aquelas em trabalho de parto, estão sensibilizadas, geralmente são pessoas que tendem a melancolia e qualquer palavra ofensiva às podem fazer cair em depressão. Alguns médicos (as) e enfermeiros (as), melhor seria chama-los (as) carniceiros (as) metaforicamente, mesmo sabendo disso ofendem as gestantes, as tratam mal e não são raras as vezes que os médicos responsáveis pelo pré-natal, e também pela cesariana, abandonam suas pacientes nas mãos de profissionais inexperientes, os residentes.  Diante desta exposição, faz-se necessário trazer a memoria o caso da mãe Joyce Guerra, essa mulher que é deficiente visual, foi submetida a tortura, ela lutou, segundo as suas possibilidades no momento, para alertar os médicos residentes que a anestesia não havia funcionado e mesmo assim foi submetida ao doloroso, e nesse caso torturante, procedimento cirúrgico. Casos como esse, e outros, revelam a negligencia hospitalar, que cria inúmeros problemas diretos e indiretos para mãe e para o recém-nascido.  Dentro desta perspectiva, a intervenção imediata do poder publico deve ser abrir um canal direto de denuncia ao ministério da saúde e aos órgãos responsáveis pela segurança publica. Acrescenta-se ainda, depois de provado os delitos, a aplicação de multas aos infratores, também o pagamento de pesadas indenizações as vitimas e a cassação permanente do direito de exercício da profissão. Desta forma, a segurança das mães e das crianças, que são o futuro do pais, estarão garantidos.