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Enviada em: 28/05/2018

"Para mudar o mundo, primeiro é necessário mudar a forma de nascer." A célebre frase de Michel Odent nunca fez tanto sentido. Em pleno século XXI, onde é pregado a humanização das relações sociais, todo o processo do nascimento, desde a gestação ao puerpério, continua sendo violentado. É convindo analisar as causas e consequências destes infelizes acontecimentos.        A origem da hostilidade em questão se dá devido a saúde,em si, tenha se transformado em uma empresa, deixando o bem-estar do requisitante em segundo plano. Os médicos possuem uma carga horária exaustiva causada pelos baixos salários e, quando chega uma gestante, parturiente ou puerpéria, a economia de esforços acaba sendo realizada, resultando na violência.      As mulheres que lamentavelmente passam por tais agressões não levam cicatrizes apenas físicas como cesarianas e episiotomias desnecessárias e não requeridas. O trauma psicológico acaba por ceifar até mesmo o desejo de mais filhos. Até quando o Governo irá permitir que tais médicos não sofrerão nenhuma penalização devido aos seus horríveis atos por meio de legislação Federal?      Desde a infância, ao brincar de boneca, muitas meninas sonham o momento em que se tornarão mães e idealizam o momento até que finalmente a ocasião chega. Todavia, um momento tão sublime como a chegada de um novo ser acaba por se tornar em momentos de terror devido a selvageria da equipe hospitalar. Para ao menos amenizar o número de casos, seria necessário que o Estado, através do poder Legislativo, criasse uma lei com punições eficazes em que qualquer abuso tanto no momento da gestação quanto no parto e pós-parto para que haja suporte lavrado em Constituição. Além de que os atuais e futuros profissionais envolvidos nesta área da medicina tenham empatia pela humanização, onde as vontades da paciente sejam consideradas tendo em vista o anelo pela saúde da mãe e do bebê.