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Enviada em: 29/05/2018

O Arquiteto italiano Giorgio Gaviraghi em seu circuito mundial do curso Desafios Globais e Enfrentamentos Locais ressaltou: "Devemos criar habilidade para gerar desenvolvimento". Nesse sentido, mulheres são violentadas no Brasil por ausência de compromisso ético profissional de médicos e enfermeiros. Assim, são urgentes debates com objetivo de erradicar tais práticas, não apenas discutindo violências mas, também, a necessidade de criar novas capacidades nesses profissionais e promover o desenvolvimento social de maneira completa.       Mulheres em parto são desrespeitadas moral e intimamente. Desde frases como "deveria ter pensado nisso antes" ou "na hora de fazer não doeu", até quando impedidas de adentrar com acompanhantes. Procedimentos Físicos são realizados sem autorização da gestante, como a episiotomia, incisão efetuada para ampliar o canal do parto, ou seja, diminuir o tempo de trabalho do médico, demonstrando a impaciência, invasão íntima e ausência de cuidados do profissional. Assim, debates são urgentes para mostrar os fatos ocorridos, os tipos de violências e conscientizar as pessoas para que possam exigir mudanças de atitudess.       Entretanto, além de tais discussões, é importante também promover reflexões sobre o valor da mulher, o papel social de médicos e enfermeiros durante o parto, e a representação de uma nova criança saudável e sem traumas para a sociedade. Tais reflexões são capazes de desenvolver novas capacidades nos profissionais da área ao conscientiza-los da existência do problema e, também, da ideologia do trabalho que realizam perante o meio ao qual estão inseridos.       Portanto, para gerar desenvolvimento ao país, todos devem não apenas conhecer os procedimentos violentos, como também desenvolver novas habilidades ao estarem  dispostos a valorizar a mãe e o filho, cientes do papel da mulher e da criança, erradicando assim a violência obstetrícia no Brasil.