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Enviada em: 15/10/2018

A violência obstétrica é um termo utilizado para designar os tratamentos humilhantes, as agressões verbais e a recusa de atendimento sofrida por grávidas, ações estas que estão, cada vez mais, corriqueiras nos hospitais brasileiros. Isso se deve, sobre tudo, pela falta de empatia e pela deficiência da infraestrutura educacional.         É inegável, que a hora mais esperada para uma mãe é o momento do parto,  contudo esse instante pode ser arruinado pela falta de empatia dos médicos e enfermeiros com a paciente em questão. Possuir empatia é ter a capacidade de se colocar no lugar do outro e de compreender os seus sentimentos, conduta pouca prática pelas agentes de saúde. Esses profissionais tomam decisões e realizam procedimentos, muitas vezes desnecessários e sem consultar as pacientes. o que pode ser considerado uma violência. Segundo a rede de mulheres Parto do Princípio, 25% das pacientes sofrem algum tipo de agressão ou ofensa durante a gestação ou na hora do parto.        Ademais, há em andamento, no Brasil, um projeto de lei que contém medidas contra a violência obstetrícia, ela será importante, pois protegerá as mães dos possíveis maus tratos, por parte de médicos e enfermeiros, que pode ocorrer antes, na hora ou depois do parto. É importante assinalar, que a educação no Brasil, na área da saúde, é precária devido a falta de infraestrutura e carência de professores qualificados. Os futuros profissionais de saúde saem das faculdades pouco preparados  para suprir demandas sociais.        Diante desse cenário, é importante que medidas seja tomadas para proteger a integridade, tanto emocional quanto física, da gestante. Logo, é papel da sociedade em conjunto com o governo e meios de comunicação espalhar, por meio de propagandas, a importância da empatia para a vida em sociedade. Assim, a violência obstétrica poderá ter seu fim.