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Enviada em: 01/06/2018

A frequente contratação de funcionários despreparados no setor da saúde tem trazido, às gestantes brasileiras, complicações na hora do parto. Dessa maneira, a ocorrência humilhação e violência física tornam-se comuns no ambiente hospitalar. Não obstante, atitudes, como a realização de abortos ilegais corroboram para o aumento dos casos de grávidas mortas no país.       Por serem mais seletivos quanto à contratação dos funcionários, hospitais e clínicas particulares tem pouquíssimos casos de desrespeito ou lesão às gestantes e pacientes no geral. Já no setor público, os baixos salários e a pouca qualificação de alguns funcionários vêm comprometendo a integridade do sistema. Por conta disso, situações como a realização de uma cesariana sem que sequer houvesse um feto, ocorrida com uma mulher mineira, acontecem e por vezes explodem na mídia. Ademais, frases do tipo “foi bom para fazer, agora aguente” são comumente direcionadas às mulheres em trabalho de parto, prejudicando o emocional desta e consequentemente a parição.       Além disso, outra situação muito frequente no Brasil é a realização de procedimentos abortivos ilegais, sem a aparelhagem e medicamentos necessários. Como consequência, anualmente cerca de 40 mil mulheres acabam morrendo, vítimas de hemorragias e/ou infecções adquiridas no processo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Em função de tal situação, o Conselho Federal de Medicina (CFM), tem buscado meios para expandir os casos em que o aborto é legalizado. Assim, muitas gestantes optariam pelas clínicas especializadas e o número de casos letais por abortamento reduziria progressivamente.       Portanto, a fim de reduzir as ocorrências de tais situações, danosas à saúde física e mental da mãe, cabe ao Estado por meio do Ministério da Saúde, apoiado por psicólogos, promover palestras no ambiente hospitalar. Estas seriam voltadas aos funcionários –médicos, enfermeiros e outros- com o intuito de instruí-los sobre como tratar os pacientes em cada situação, respeitando seus quadros. Dessa forma, ao se sentirem mais confortáveis nesse ambiente, as gestantes reagiriam involuntariamente melhor. Ademais, cabe à nação como um todo, se prevenir da gravidez indesejada, pare que não haja a necessidade de se buscar por procedimentos clandestinos, muitas vezes letais.