Materiais:
Enviada em: 25/06/2018

A violêmcia que poucos conhcem         O filósofo alemão Friedrish Schiller, afirma:"A violência é sempre terrível, mesmo quando a causa é justa". A violência obstétrica pode ser uma agressão física ou verbal, são considerados violência desde xingamentos a realização de intervenções ou procedimentos médicos não necessários, como exames de toque ou cesárias desnecessárias. No Brasil, há leis que garantem o bem estar da gestante, essas que por sua vez não tem grande repercussão , o que acaba aumentando as taxas de violência.       Em uma pesquisa feita pela rede de mulheres Parto Princípio mostrou que 25% das pacientes sofrem algum tipo de violência, sendo ela verbal ou física. A diretora-presidente da ONG Artemis que visa melhorar a qualidade de vida e erradicar todas as formas de violência contra a mulher, Raquel Marques, explica: "Normalmente acontece quando os interesses do profissional de saúde ou da instituição são colocados acima dos direitos do paciente.". Os casos mais comuns são de cesariana sem indicação clínica, as vezes, ocorre ao mesmo tempo uma violência psicológica, a equipe ameaça a mulher dizendo que se ela "não colaborar" ela e o filho vão morrer, isso leva a a gestante aceitar o procedimento sem necessidade.        No Brasil, em 2017, foi criada no Estado de Santa Catarina pela Assembléia legisladora a Lei N° 17097, que visa proteger a gestante e a puérpera contra a violência obstétrica,  garantindo o bem estar da mulher durante e após o parto, além de autorizar um acompanhante na hora do nascimento do bebê e anestesia quando solicitada.        Dessa forma, a procura de informações por parte da gestante é de total pertinência, para sua segurança pode-se criar um plano de parto conjunto com seu obstetra, o que ajudará ela e o médico a realizarem os procedimentos corretos e que farão bem a mulher no momento do parto ou até mesmo antes e após esse. O governo em apoio com ONG's, como a Artemis, e redes, como a Parto do Princípio, realizarem propagandas sobre as leis que garantem a proteção da mulher contra a violência obstétrica, utilizando de redes de saúde pública e privada, além da mídia para se obter maior acesso a população com maior facilidade. Em casos de ocorrência da violência, a mulher deve manter ajuda psicológica não apenas de médicos, mas também da família.