A injustiça que se faz a um é uma ameaça a todos.Assim,o pensamento de Montesquieu filósofo francês símbolo do ideal iluminista e defensor de uma justiça igualitária a todos,nos leva a refletir hodiernamente,a respeito da violência sofrida pelas gestantes na hora do parto.Nesse sentido,convém analisarmos as principais causas e consequências da violência obstetrícia no país. Indubitavelmente,o desconhecimento desse tipo de crime somado a falta de denúncias,representam as principais motivações para a prática dessa criminalidade.Segundo o portal de notícias G1,apenas 20% das mulheres reconhecem que foram vítimas entretanto,somente 9% denuncia esse tipo de violência.Sendo assim,é inadmissível que em pleno século XXI,diversas mulheres nem se quer saibam que estão sofrendo uma violência que é criminalizada. Por consequência,a hostilidade de enfermeiros e médicos de maternidades geram traumas em grande parte das mães.De acordo com o jornal folha de São Paulo,cresce cada dia mais o número de gestantes que optam pelo parto domiciliar,por conta das humilhações sofridas em hospitais e maternidades.Logo,é lamentável que em um momento tão importante como o nascimento de um filho,tantas mães sofram constrangimento e humilhações. Sendo assim,é evidente que a luta de Montesquieu por uma justiça equânime permanece viva em nossos dias.A mídia deve,portanto,alertar as mulheres sobre a maneira correta de agir diante essa ilegalidade,por meio de uma ampla divulgação midiática,que inclua a elaboração de novelas,séries,entrevistas em jornais e debates entre advogados e médicos.Espera-se,com isso,ajudar as gestantes a reconhecer esse ato criminoso e incentivar a realização de denúncias.