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Enviada em: 09/06/2018

É notorio que a violencia obstetrica traz grandes desafios à saúde pública do país. Dentre tantos motivos relevantes temos: o tratamento agressivo oferecido a parturiente e a falta de fiscalização das Leis que asseguram a proteção da gestante e parturiente.       Sabe-se que a violência obstétrica perpassa pela tradição, onde em muitos hospitais é negado o direito de acompanhante a parturiente, a realização de procedimentos muitas vezes desnecessarios, a falta de treinamento para os profissionais que trabalham nas maternidades, bem como a própria agressão verbal ou por físicas cometidas por tais profissionais, vitimando assim a mulher em um momento tão especial que é a chegada de um filho.       Em segundo lugar, em um país que tem "ordem e progresso" como tema na sua bandeira a falta de leis mais severas e maior fiscalização por parte das Secretárias de Saúde e dos órgãos de classe: Conselho Regional de Medicina (CRM) e do Conselho Regional de Enfermagem (COREN) torna essa situação bem mais preocupante.        Diante do exposto, para acabar com a violência obstétrica no país, é imprescindível que o governo torne a Politica Nacional de Humanização - HumanizaSUS uma realidade. O Ministério da saúde deve criar serviço sentinela que monitore e fiscalize as maternidades públicas e privadas atuando de forma mais enérgica sobre os profissionais que cometerem tal infração. Como já dito pelo pedagogo Paulo Freire, a educação transforma pessoas, e essas mudam o mundo. Logo, as Secretarias de Saúde devem instituir e financiar a Educação permanente em cada instituição além de palestras que debatam tais questões, tanto a nível penal, jurídico e social, bem como promover campanhas publicitarias a serem veiculadas pelos meios de comunicação e postos de saúde sobre os direitos das gestantes e parturientes a uma atenção humanizada e acolhedora. Dessa forma, a mãe será marcada positivamente, sento respeitada em um dos momentos mais preciosos da vida.