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Enviada em: 13/06/2018

A gestação é um momento romantizado por grande parte das mulheres, sendo um espaço de tempo repleto de expectativas e " erupções " de sentimentos, desencadeadas pelos hormônios gestacionais e pela espera. No entanto, a realidade do período puerpério e do parto está marcado, muitas vezes, por desrespeitos e agressões físicas ou verbais, caracterizando a violência obstetrícia.      Devido a falta de informação, as gestantes passam por situações humilhantes,dolorosas e desnecessárias, por não reconhecerem seus direitos ao acompanhante, alimentação, procedimentos ou mediamentos que aliviem as dores e contrações, por exemplo. Segundo a pesquisa mais recente da revista Época, 25% das grávidas sofrem algum tipo de desrespeito na gestação ou no parto.     Além disso, médicos e enfermeiras de maternidades, que deveriam dar assistência e atenção para as gestantes, negligenciam esse dever e recusam atender as mulheres que chegam grávidas, deixam de aplicar anestesia nas cesarianas, impedem o contato da mãe com o filho sem nenhuma justificativa, por exemplo, são situações desrespeitosas as quais mulheres em trabalho de parto são submetidas diariamente.    Diante disso, é imprescindível que haja maior fiscalização por parte do Ministério da Saúde, tal órgão público deve acompanhar de perto os hospitais e maternidades, procurando amenizar os casos de desconsideração dos direitos das gestantes. Além disso, os profissionais da saúde devem ser afastados dos seus cargos ao agredirem mulheres grávidas. Desta forma, será amenizado os casos de violência obstétrica.