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Enviada em: 14/06/2018

Empoderamento feminino tem como um dos seus atos conscientizar as mulheres sobre os seus direitos. Embora, apesar de conhecer esses direitos, elas não possuem o asseguramento dos mesmos, em especial, os destinados a gestante, pois elas são submetidas a situações consideradas violentas durante o parto. Essa hostilidade acontece pois existe a ineficiência das Instituições de saúde brasileiras e seus profissionais pouco qualificados para esse procedimento. Assim, como resultado, milhares de mulheres adquirem problemas emocionais e físicos depois do trabalho de parto.    Verifica-se que, muitos dos procedimentos realizados durante o parto, não são recomendados e isso ocorre devido a improficiência dos médicos e das entidade que realizam esse processo. Demonstrando essa realidade, o direito a acompanhante, é assegurado pela constituição brasileira, mas apenas 29% das gestantes tiveram esse direito deferido, de acordo com a revista Época, assim se deve questionar sobre o que é realmente adequado durante esse período. Além de privarem o direito a acompanhante, os profissionais induzem a paciente a realizar procedimentos que não são realmente necessários, em exemplo é a cesária, que é a mais recomendada pelos profissionais no Brasil, chega a ser maior que o recomendado pela OMS, que apenas de 15% dos partos devem ser de cesariana.    Em consequência disso, surge na mulher diversos problemas, desde na saúde física e emocional que interferem no seu bem estar. Devido a esses procedimentos, como a episiotomia, em exemplo, um corte realizado entre a vagina e o ânus da mulher, muitas que o realizaram tiveram infecção hospitalar, além da ocorrência de incontinência urinaria e dores nas relações sexuais, causadas por um corte que não é recomendado, mas é realizado. Ademais as essas doenças físicas, as doenças emocionais ocasionadas por esses processos, como a depressão pós parto, afetam a vida da mãe, que ao invés de lembrar da data de nascimento do seu filho como um momento feliz, é lembrado como um momento de dor.   Urge, portanto, a necessidade para evitar futuros casos de violência contra a gestante, deve por intermédio do Ministério da Saúde e os postos de saúde das comunidades, levar informação dos seus direitos das gestantes e que a mesma seja assistida e seus desejos assegurados conforme previsto pela lei. Paralelamente, cabe ao Ministério da Educação e Cultura em parceria com Instituições de ensino superior, ofertando cursos nas áreas de saúde, por meio de aulas e palestras, a fim de criar profissionais mais humanizados e que consigam lidar com as emoções das pacientes, para que o ato de conceber seja um dos momentos mais gratificantes da vida daquela mulher e não ao contrário.