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Enviada em: 20/06/2018

O filósofo, Stuart Mill, afirma que " Sobre o seu próprio corpo e mente, o indivíduo é soberano". No Brasil, no entanto, não se observa essa autoridade, visto que as gestantes em trabalho de parto são submetidas a práticas sem o seu consentimento, ocasionando violência obstétrica. Ademais, esse descompromisso com a grávida se dá pela baixa fiscalização nos hospitais e, também, pela formação de profissionais despreparados.    É indubtável que a falta de inspeção do atendimento as gestantes agrava a violência obstétrica. As formas de hostilidades  com as mulheres no    pré-parto são inúmeros - físico e psicológico são os mais recorrentes- sem uma fiscalização elas são mais fáceis de ocorrerem, visto que os profissionais não vão ser descobertos. Consoante a isso a pesquisa da Fundação Perseu Abramo relata que uma a cada quatro mulheres sofre algum tipo de violência durante o parto, assegurando que a vistoria na hora da parição é falha.   Além disso, o demasiado número de acadêmicos na área da saúde prejudicam o ensino, visto que a instituição não terá o controle de qualidade desses alunos. As faculdades que visam o lucro superlotam as turmas, formando profissionais, muitas vezes, despreparados para atuação, esse entrave é analisado no tratamento com as gravidas. Dessa forma, o Ministério da Educação vedou a abertura de cursos de medicina por pelo menos 5 anos, validando a ideia que a formação de muitos profissionais prejudica na verificação da qualificação deles.   Visando diminuir o número de casos de violência obstétrica, cabe ao Ministérios da Saúde em coadjuvação com os diretores dos hospitais  maternidade fiscalizarem os atendimentos das equipes médicas, por meio de assistentes sociais que participarão do parto. E também  rebuscarem o contrato de novos profissionais, com dinâmicas em grupo, provas praticas e orais, sendo essa seleção feita pelos mesmos profissionais que acompanharão a parição.