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Enviada em: 21/06/2018

Define-se a violência obstétrica, conforme Venturi, como qualquer intervenção ou procedimentos dolorosos sem o consentimento ou informação que desrespeitam a integridade física e mental da gestante. Esse panorama auxilia na análise do tratamento às gestantes no Brasil. Nesse contexto, deve-se analisar  a negligência obstetrícia e a falta de informação.  É relevante enfatizar,  que diversas mulheres apresentam reclamações em relação ao período gestacional. Diante disso, um dos casos mais polêmicos no Brasil, foi o caso da senhora que descobriu 30 anos depois que uma tesoura foi deixada em seu abdome. Logo, tal negligência médica aumenta possibilidade de sequelas irreparáveis e traumáticas, desrespeitando a fisiologia e a mente da mulher.  Outrossim, embora se diga que os obstetras querem sempre o melhor para a gestante, em alguns casos o médico prefere não informar corretamente sobre o parto. Segundo o médico Dráuzio Varella, para muitos profissionais o parto normal é chato, sendo mais preferível fazer a cesariana. Isso se deve ao fato do parto normal exigir preparo físico e psicológico, pois tal prática demanda tempo e atenção a fisiologia materna. Por conseguinte, o modelo cesariano, que deveria ser praticado somente com o risco da saúde da mãe e do bebê, torna-se corriqueiro devido ao ganho de tempo para o laboral da saúde.  Torna-se evidente, portanto, que a violência obstétrica no Brasil é algo comum. Em razão disso, o Ministério da Saúde, juntamente com a Associação Brasileira de Obstetrícia e Ginecologia, deverá priorizar o atendimento humanizado para atender às grávidas com qualidade e excelência, a fim de evitar a violência obstetrícia. Ademais, O Governo Federal com a mídia, devem investir em campanhas nas principais redes que informem sobre as leis que protegem essas gestantes da violência, para que esses casos sejam denunciados e os profissionais punidos. Assim, o a violência obstetrícia será inibida.