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Enviada em: 25/06/2018

Atualmente, observa-se, através das mídias sociais e televisivas, que o Brasil vem enfrentando sérios problemas relacionado à saúde das gestantes. São fatores que contribuem para essa problemática, o alto índice de cesáreas, habitualmente sem necessidade, bem como, a exposição de risco à saúde da mulher e do bebê e, por fim, a falta de assistência qualificada antes, durante e após a gestação pela equipe multidisciplinar.    Para a Organização Mundial da Saúde (OMS) a taxa de cesáreas é de 10% a 15%, o que não condiz com a realidade da sociedade brasileira, onde o percentual chega a 56%. Logo, é preciso entender que não se trata de um procedimento simples e, que torna-se necessário usa-lo apenas em situações específicas; e que o problema está, na verdade, na solicitação do tipo de parto dada pelo médico ainda durante o pré-natal tanto em unidades públicas como em privadas, resultando em um único destino à maioria das mulheres: o centro cirúrgico com uma cesárea agendada, uma vez que cada mulher possui seu próprio metabolismo e estrutura corporal e, deve ser respeitada, sendo necessário aguardar o momento certo para o nascimento do bebê .     Além disso, por conta da demora do trabalho de parto e imprevisibilidade de data e hora para realização do procedimento natural, os profissionais optam pelo parto cirúrgico por ser mais rápido, porém, aumentando o risco de gerar problemas a saúde da mãe, dificultar na amamentação e, provocar o nascimento prematuro do bebê, aumento nas taxas de óbito neonatal, custos e permanência de ambos na maternidade gerando superlotação. As dores do parto nem sempre são causadas apenas pelas contrações, mas por atitudes violentas daqueles que tem o dever de ajudar em momentos de medo e tensão, deixando cicatrizes físicas e psicológicas.    É possível perceber, portanto, que à saúde das gestantes é um problema para a sociedade brasileira. Cabe ao Ministério da Saúde melhor fiscalização aos partos realizados, já que se tem o programa Rede Cegonha criado com o intuito de assegurar uma assistência segua e eficaz durante essa fase na vida das mulheres. Ademais, que órgãos responsáveis punam os profissionais e hospitais que agam de forma antiética, prejudicando a integridade de ambos, desde o pré-natal até o nascimento.