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Enviada em: 25/06/2018

Abram-se as Cortinas     A maternidade é algo idealizado por muitas mulheres que possuem o desejo de construírem uma família, porém, apesar da violência obstétrica ser considerado crime no Brasil, muitos trabalhadores da área da saúde ainda cometem este ato. Diariamente, diversas mulheres relatam seus casos sobre o assunto, expondo a humilhação a qual foram submetidas em busca de justiça.    De acordo com a revista Época, uma em cada quatro mulheres sofrem com abusos, maus tratos e negligência durante o parto, fazendo assim com que o nascimento seja algo sofrido e traumatizante, o oposto ao que as mulheres esperam desta situação. A revista também publicou diversos relatos de mulheres que estiveram nesta situação para mostrar a parte "invisível" do parto.     Nota-se que no Brasil, é relatado cerca de dois milhões de casos de depressão pós parto por ano. Um trabalho feito pela Fiocruz, qual o nome é Nascer no Brasil, aponta que uma das causas para esta doença é a violência obstétrica com intervenções dolorosas, humilhantes e desnecessárias no parto.     Portanto, ao analisar a situação, percebe-se que a violência com mulheres grávidas na hora do nascimento é decorrente mesmo sendo crime. Para que isto possa ter um fim, é necessário que médicos e enfermeiras tenham noção da lei, seja pesquisando ou até mesmo na faculdade, e a respeite, pois nenhuma gestante merece ser mau tratada no dia, provavelmente, mais importante de sua vida.