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Enviada em: 11/07/2018

Define-se como violência obstétrica qualquer atitude violenta,física ou moral,que parte dos profissionais da saúde para a gestante ou à criança,antes,durante ou após o parto.Dessa forma,são hostilidades obstetrícias a realização de episiotomias e cesarianas desnecessárias.    A priori,é  preciso destacar à episiotomia como um processo violento contra a parturiente.Esse procedimento consiste na realização de um corte na região do períneo que em tese facilitaria durante o parto normal,entretanto, a Organização Mundial da Saúde posiciona-se contra essa prática,em virtude do maior risco de infecções pós parto,da dificuldade em amamentar,além de prejudicar a vida sexual da mãe.Todavia,de acordo com o mesmo órgão,53,5% das mulheres que passam por esse tipo de parto,sofrem esse método.   Outra maneira de violência obstétrica consiste na efetuação de cesarianas escusáveis.No Brasil,há uma epidemia de cesárias,e boa parte delas são de mulheres que desejam e podem passar pelo parto normal.Dados da Organização das Nações Unidas comprovam esse fato,52% dos nascimentos brasileiros acontecem por cesariana,apesar de 70% das mães desejarem e poderem parir naturalmente.   Tendo em vista a existência da violência obstetrícia no Brasil,é imprescindível que ONGs,como a Associação Artemis,se encarreguem de divulgar nas mídias sociais quais são os direitos das gestantes,para que estas,junto de seus médicos possam planejar e exigir o melhor parto possível,a fim de respeitar os direitos femininos.Ademais,cabe ao Ministério da Saúde uma maior fiscalização das maternidades,com o intuito de garantir a integridade física e mental das partes envolvidas na concepção.