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Enviada em: 16/07/2018

Define-se como violência obstétrica qualquer atitude violenta, física ou moral,que parte dos profissionais da saúde para com as gestantes ou à criança,antes,durante ou após o parto.Dessa forma,deve-se tratar como hostilidades obstétricas permanentes no Brasil,a episiotomia e a quantidade excessiva de cesáreas.   Conforme a Organização Mundial da Saúde,53,5% das mulheres que concebem os filhos por parto normal sofrem episiotomia,processo que consiste na realização de um corte na região do períneo da gestante.Prática recriminada por esse mesmo órgão e pelas mães,mas que permanece devido a falta de atualização dos médicos.Segundo uma professora do Instituto Medicina Integral,esse método se perpetua por ser rotina dos médicos experientes formados por uma metodologia obsoleta.    Outro ponto a ser destacado refere-se a epidemia de cesáreas no Brasil.Dados da Organização das Nações Unidas mostram que 52% dos nascimentos no país acontecem por meio de cesáreas,apesar de 70% das mães desejarem e poderem realizar o parto normal.A prática indiscriminada de cesáreas permanece em razão da agilidade do processo,dessa forma os médicos podem organizar melhor suas agendas,assim como retratado no documentário,''A voz das brasileiras''.     Portanto,tendo em vista a permanência da violência obstétrica no Brasil,é imprescindível que o Conselho Regional de Medicina torne obrigatória a atualização dos obstetras, a fim de erradicar a prática da episiotomia.Além disso,cabe as ONGs a orientação das gestantes por meio das mídias sociais,para que estas possam tomar conhecimento e cobrar pelos seus direitos e garantir a integridade física e moral da mãe e da criança.Ademais,compete ao Ministério da Saúde,a fiscalização das maternidades com o intuito de reduzir a taxa de cesáreas desnecessárias no Brasil