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Enviada em: 17/07/2018

É fato que a falta de respeito com a figura feminina não é um problema vigente, pois na antiguidade clássica as mulheres eram inferiorizadas pela sociedade patriarcal. Nesse contexto, analisa-se a violência obstétrica presente nos hospitais e clínicas brasileiras que traz à tona interpelação: até que ponto chega a superioridade médica nas instituições de saúde?     Segundo Gilberto Freire, o saber sem um fim social é maior das futilidades. Desse modo, médicos incompetentes abusam da vulnerabilidade de parturientes com agressões verbais e físicas que geram sequelas gravíssimas como depressão pós-parto, stress, problemas com a sexualidade das vítimas - que muitas vezes nem sabem que estão sendo violentadas.       Outrossim o descuido do poder público fere maternidade brasileira, uma vez que, por falta de atendimento hospitalar urgente, gestantes são socorridas por profissionais estagiários, ou sem experiência que, majoritariamente, podem causar a morte do recém- nascido.       De acordo com o jornal Folha de São Paulo quatro a cada cinco mulheres relatam ter sofrido violência obstétrica, com ênfase em medicamentos para acelerar o parto, cortes feitos sem autorização e instrumentos desnecessários para o parto. Embora a lei assegure os direitos de mulheres grávidas, as agressões ainda ocorrem de caráter retrógrado com ideais patriarcais.    Mediante o exposto, são necessárias mudanças para atenuar essa problemática. Autoridades do poder público deve fiscalizar hospitais públicos e privados com a ajuda de agente de saúde para reverter casos de mortes de recém-nascidos, disponibilizando o auxílio da polícia civil para disques denuncias em casos de violência obstétricas. Por fim, dessas e outras maneiras combateria a supremacia médica e a agressões hospitalares.