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Enviada em: 19/07/2018

Ser mãe é um sonho de muitas mulheres em todo o mundo. A gestação é um processo longo que vem acompanhado de  mudanças físicas e emocionais nas mulheres, por esse motivo precisa ser acompanhado com respeito por especialistas. Contudo, práticas de violência às gestantes, no Brasil, deixam experiências dolorosas e traumatizantes. Logo, medidas que alterem essa situação devem ser adotadas.        A princípio, vale ressaltar que a violência obstétrica ocorre não só durante a gravidez mais também durante o parto, prova disso é uma pesquisa realizada pelo jornal digital Época, em 2015, em que 25% das mulheres entrevistadas afirmam esse fato. As formas de violência são diversas desde ofensas verbais até a não aplicação de anestesia, deixando nas mulheres um sentimento de medo e tensão pelos profissionais que deveriam apoiá-las nesse momento tão aguardado.       Outrossim, é indubitável que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre a causa do problema. Tal fato se reflete na falta de aprovação dos projetos de lei que definem a punição para quem desrespeitar as gestantes, medida que tornaria esse período menos humilhante para aqueles que o vivenciam, e devido a falta de lei isso não é firmado, deixando um sentimento de impunidade.        É preciso, portanto, que todos os segmentos da sociedade cooperem para mitigar a violência obstétrica no Brasil. Para isso, é necessário que o governo capacite os profissionais de saúde para realizarem seu trabalho com respeito às gestantes além de aprovar as leis que garantem proteção a essa classe. Ademais, cabe a população e as vítimas denunciarem casos de agressividade sofridos para que os agressores sejam punidos de acordo com a lei. Por fim, a mídia pode abordar esse tema como assunto em suas novelas, visto que causa forte impacto na vida social. Assim, o respeito será a base para a construção de um Brasil mais preocupado com a garantia da saúde e dos direitos humanos de sua população.