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Enviada em: 24/07/2018

Segundo o obstetra Michel Odent, se quisermos mudar o mundo temos que mudar a forma de nascer. A conhecida frase permite uma refelxão acerca da violência obstetrícia no Brasil, 25% das parturientes sofrem algum tipo de violência na hora do parto - dado mulheres parto do principio. Esse quadro é fruto, de uma cultura de valorização do sexo masculino e punições pouco eficientes por parte do governo.      Ao longo da formação do território brasileiro o patriarcalismo sempre esteve presente, consequentemente foi criada uma noção de inferioridade da mulher em relação ao homem . Dessa forma, muitos julgam ser correto tratar o sexo feminino de maneira desrespeitosa. Logo, há muito casos de violência contra esse grupo como, por exemplo, obstetrícia: procedimentos invasivos, impedimento de acompanhante e agressões verbais são as mais relatadas sendo sofridas por 1 em cada 4 gestantes- dado Sesc .       Além dessa visão segregacionista, a lentidão e burocracia do sistema punitivo colaboram com as inúmeras formas de agressão. No país, não existe lei federal que especifique essa forma de violência nessa perspectiva, muitos indivíduos ao verem essa ineficiência se aproveitam da fragilidade do parto e não são punidos. Assim , essas são vitimas de traumas psicológicos e sexuais .        Nesse sentido, percebe-se que as mulheres são alvo de um modelo machista que viola o direito reprodutivo. Portanto, para poder mudar o mundo, cabe ao Governo a criação de um projeto de lei federal onde a agressão de parturientes torne-se crime com intuito de amenizar a desumanização e futuramente acabar com essa violência. Passa a ser função do conselho regional de medicina a fiscalização severa dos hospitais e funcionários que realizam o procedimento objetivando o fim de procedimentos invasivos e desnecessários além de humilhações. A mídia deve divulgar o tema por meio de novelas, propagandas e jornais sob propósito de debate ao tema e erradicação da valorização do sexo masculino.