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Enviada em: 01/08/2018

Dentro de quatro paredes      A Organização Mundial da Saúde relata que uma em cada quatro mulheres sofrem de violência obstétrica. No contexto contemporâneo, é evidente mulheres no parto recebendo violência física e verbal. Assim, são notadas causas de tais problemáticas os fatores culturais e mazelas nos profissionais que em quatro paredes escondem seu despreparo.      Na sociedade brasileira são vistas cicatrizes culturais e midiáticas que induzem as gestantes a figurarem e fugirem do parto humanizado. Diante de tal situação cabe destacar que pesquisas comprovam o parto normal como recomendável, exceto em casos de riscos. Nesse sentido, tem-se uma visão nítida dos profissionais que são baseados apenas em fins lucrativos pelas cesarianas. Essa cirurgia promove a comparação de partos com uma esteira de fábrica que "produz" mais em menor tempo. Sendo assim, as mulheres possuem um esteriótipo sobre o parto normal onde é preciso perdê-lo e trazer ao corpo práticas de sua naturalidade.       Em outra análise, são encontrados profissionais da saúde que praticam o desrespeito às gestantes durante os nascimentos dos seus bebês. É evidente, em diversos relatos a prática indevida da Episiotomia. Além disso, pela carência da ética médica é comum o uso desnecessário de soro com Ocitocina como acelerador das contrações da mulher. É imprescindível destacar que tais práticas não são recomendadas por pesquisas. Dessa maneira, torna-se importante uma maior fiscalização das equipes para enfatizar o que Michel Odent diz: "para mudar o mundo é preciso, antes, mudar a forma de nascer".      Fica claro, que a violência obstétrica é persistente na vida de mulheres brasileiras. Dessa maneira, a Secretaria da Saúde de cada município deve fiscalizar os hospitais através de visitas e obter relatos com mulheres sobre o tratamento da equipe de saúde. Também, a vigilância sanitária precisa ficar atenta ao ambiente de parto. Assim, o que ocorre entre quatro paredes será transparente e um exemplo mundial sobre práticas naturais. no mu.