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Enviada em: 02/08/2018

É indubitável que o sexo feminino é alvo constante de violência. Nesse contexto, devido à vulnerabilidade de gestantes em trabalho de parto e, muitas vezes, o atendimento desrespeitoso a essas parturientes, a agressão tem ultrapassado os campos físico moral e gerado problemas sérios à maternidade brasileira.       De acordo com o site Época, em 2017, uma em cada quatro brasileiras é vítima de desrespeito, abuso, maus tratos e até negligência durante o parto. Isso ocorre, por exemplo, porque médicos, em posição de endeusamento social, se veem superiores aos pacientes e ajam de maneira deliberada e irresponsável.        Muitos hospitais ferem o direito de um atendimento adequado às gestantes. Uma vez que, conforme a pesquisa da Época, várias brasileiras grávidas não tem acesso a medicamentos para alivio da dor, não recebem alimentação e não tem o direito a acompanhante durante o trabalho de parto. Dessa forma, essas pessoas acabam sofrendo danos morais e físicos.       Pode-se perceber, portanto, que a violência obstetrícia abrange diversas transgressões aos direitos das gestantes e parturientes e se faz necessário medidas afirmativas para mudar essa problemática. É imperioso fiscalizar e punir, com multas severas, hospitais que não disponibilizam o atendimento previsto em lei a essas mulheres e oferecer apoio psicológico e judicial às vítimas dessa violência. Outrossim, é importante investir intensamente na humanização dos profissionais da saúde. Ademais, o assunto deve ser difundido para que de modo crescente, tais ocorrências sejam exterminadas.