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Enviada em: 04/08/2018

O preço da ignorância   A partir da obra cinematográfica de Lilly e Lana Wachowisky ,''Matrix'',admite-se que as pessoas podem não conhecer a realidade que estão vivenciando.Isso é consequência do meio de ignorância em que os indivíduos estão inseridos.É possível verificar essa conduta ,ao se debater sobre o tema da violência obstetrícia no Brasil,na medida em que os profissionais da área da saúde agem com ignorância em relação ao tratamento das mulheres em trabalho de parto.Ao tomar por base essa ideia, é necessário analisar,também, quais são os direitos dessas mulheres que estão sendo desrespeitados.    Evidencia-se,a partir dessa proposição,a necessidade de compreender que enfermeiros,médicos e os profissionais relacionados a área da obstetrícia,nem sempre são educados da forma de tratar o paciente de forma digna;Privando as mulheres de seus direitos básicos durante ou após o parto.Nesse sentido,consolida-se a reflexão da obra cinematográfica de ''Matrix'',uma vez que a falta de conhecimento e informação estão contribuindo para o problema em questão.   Outro ponto nessa discussão,harmoniza-se com  o emblemático pensamento de Platão.Em sua metáfora do ''Mito da caverna'', o filósofo alerta para o perigo de viver na ignorância.A par dessa ideia, é possível verificar que  os profissionais da área da saúde não tem o discernimento para saber que não estão garantindo o direito da lei 17.097 para as grávidas.Consequentemente, 25% das brasileiras que deram a luz,afirmam ter sido desrespeitadas durante o parto ou a gestação, não tendo direitos como por exemplo,o acompanhamento de parentes próximos durante o parto,procedimentos não medicamentosos para alívio da dor e alimentação necessária para gestantes.     Diante desse cenário, verifica-se que medidas educacionais,culturais e de saúde pública devem ser estruturadas para solucionar o impasse.Logo, é imprescindível que o Ministério da saúde desenvolva métodos de fiscalização nos hospitais e clínicas , por meio de fiscais da saúde e câmeras, a fim  de diminuir a violência obstetrícia no Brasil.Além disso, espera-se que o Ministério da educação e da cultura ,promovam, por meio de palestras, alertar as mulheres de quais são seus direitos no momento do parto para abaixar os índices de desrespeito com as gestantes.Com essas ações, é possível reverter o problema em questão.