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Enviada em: 12/08/2018

Ao contrário do que muitos acreditam o momento do parto, muitas vezes, não é mágico e não é lindo. A violência obstetrícia no Brasil entra em debate devido as demasiadas ocorrências. Uma a cada quatro mulheres sofre algum tipo de violência durante a gestação, de acordo com a fundação Perseu Ramos. O grande número de casos está associado a falta de ética dos profissionais envolvidos no parto que, muitas vezes, submetem os pacientes a procedimentos desnecessários.       No que se refere a problemática em questão, o primeiro ponto a ser ressaltado é a falta de ética e, em alguns casos, a negligência quanto a situação. No juramento médico, por exemplo, diz que a saúde de seus pacientes está em primeiro lugar mas, no contexto atual, a tomada de decisões é feita visando o lucro e não o bem estar do paciente. Tal atitude é motivada pela crise em que o país se encontra, onde os profissionais em geral não recebem o reconhecimento merecido. Em resultado, pacientes são prejudicados e sujeitos a procedimentos dispensáveis.        Ainda convém lembrar que os procedimentos feitos por mero exito dos profissionais, citado a cima, podem ocasionar em riscos de saúde e dificuldades pós parto. A episiotomia - que é uma incisão entre a vagina e o ânus - é um método utilizado comumente em hospitais, prejudicando a vida sexual da mulher após o parto, e, já que o corpo da mulher é completamente preparado para conceber, não há necessidade de faze-la. Isso acontece pois, na busca incessante por dinheiro, médicos buscam alternativas para acelerar o trabalho de parto, utilizando também medicamentos e, chegando até, cesárias desnecessárias.         Dessa forma, para que o número estimado pelo instituto Perseu Ramos, citado anteriormente, reduza é necessário que medidas sejam tomadas. A mídia, o governo e a própria mulher tem uma papel fundamental nesta mudança. O papel da mídia, neste caso, seria conscientizar a população, apresentando números e fatos ocorridos diante do assunto, orientando as mulheres, juntamente de sua família, acerca de seus direitos e deveres. A mulher, por sua vez, deverá estar ciente do estado de sua gravidez para impedir eventuais procedimentos desnecessários. E, por fim, o governo Brasileiro entra reconhecendo os profissionais e promovendo eventos, assembleias, palestras em postos de saúde com o assunto direcionado onde os cidadãos poderão sanar suas dúvidas. Assim, espera-se o fim de mais uma violência contra as mulheres e a prevalência de partos lindos e saudáveis.