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Enviada em: 13/08/2018

A violência no Brasil já é algo intrínseco na sociedade. Nos últimos anos, vem ganhando destaque a violência obstetrícia. Tal modalidade é um desdobramento das diversas formas de crimes contra a mulher, que historicamente tem seus direitos negados veladamente.    Primeiramente, há de se falar no menosprezo que a sociedade brasileira tem em relação a mulher. Desde os primórdios da colonização, a população foi moldada centrada os "homens bons". Desse modo, o papel feminino como cidadã nunca era exercido. Assim, com tal cultura machista , a violência obstetrícia se torna comum e aceita como "bem necessário".    Além disso, a saúde pública precária brasileira dificulta às mulheres o acesso a bons atendimentos. Não só isso, mas também o desconhecimento de seus direitos leva as cidadãs continuarem a ser negligenciadas em um momento tão delicado quanto o parto.    A violência obstetrícia, portanto, tem raízes problemáticas tanto históricas quanto na gestão pública do país. Dessa maneira, o governo federal deve incluir como hora curricular o ministramento de palestras às meninas a partir do sexto ano do ensino fundamental. Assim, explicar-se-á aos jovens desde cedo sobre seus direitos relativos ao parto. Também se deve aumentar a fiscalização no devido funcionamento de tais direitos, a fim de que impunidades não ocorram. Na parte da administração dos recursos públicos, deve-se melhorar os atendimentos e infraestrutura dos hospitais públicos, promovendo o acesso das mulheres à saúde de qualidade.