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Enviada em: 20/08/2018

Humilhação. Abuso. Violência. Esse é o preocupante cenário em que as gestantes estão, atualmente, inseridas. No Brasil, os maus tratos contra as mulheres grávidas estão se tornando cada vez mais frequentes, sendo prejudiciais para as mães e para os filhos. Sendo assim, é evidente que a violência está no cotidiano das gestantes brasileiras e que essa situação deve ser revertida.   Primeiramente, vale ressaltar que os casos de abuso obstétrico são, inquestionavelmente, prejudiciais tanto para mãe, quanto para o filho. Em partos naturais, principalmente, o bem estar da gestante é fundamental para um procedimento com sucesso. Quando algum enfermeiro ou médico humilha ou pratica algum abuso com a grávida, ele não só fere os direitos dela, como ameaça a saúde dos envolvidos.  Além disso, no Brasil, a negligência médica e outros tipos de violência são comuns não só na obstetrícia. Seja por má qualificação profissional ou por pura ignorância, os funcionários da área da saúde frequentemente andam em desacordo com a lei, não providenciando o devido cuidado a seus pacientes. Além de ser prejudicial à gestante, essa situação faz com que o profissional exerça uma função oposta a que ele deveria, contrariando os ideais de seu ofício.   Portanto, torna-se irrefutável a necessidade de uma alteração no cenário que envolve as gestantes brasileiras. Pra isso, é preciso que o governo estabeleça, nas universidades federais da área de saúde, como enfermagem e medicina, cursos obrigatórios e eficientes sobre moral e ética, a fim de combater a a violência e a negligência médica. Além disso, é imprescindível que os hospitais estimulem, por meio de campanhas internas, a denúncia de casos de abuso obstétrico. Somente assim as gestantes brasileiras estarão protegidas.