Materiais:
Enviada em: 22/08/2018

Desde a colonização até o século XIX, os estigmas sociais exibem até hoje, uma sociedade patriarcal persistente. Ainda que a busca vigente por maior empoderamento feminino tenha transformado-se em uma meta essencial, os casos de desrespeito com gestantes ou o não reconhecimento de movimentos igualitários apresentam-se ativos na coletividade.    Em primeiro lugar, é indubitável a falta de empatia demonstrada pelo corpo social, o qual parece não compreender o decremento das taxas de natalidade para 1,7 com tendência à despencar. Estima-se que 71% das mulheres não tiveram direito à acompanhante, o que se figura na lei desde 2005. Nesse sentido, fica evidente na comunidade social, não só a falta de bom senso com a chegada de um novo brasileiro, esse até então valioso, mas também uma inverosímil desinformação.    Por conseguinte, uma sociedade globalizada e ao mesmo tempo ignorante tem como consequência uma exacerbação, cada vez mais, com relação a violência obstetrícia, a qual se demonstra quase imperceptível no panorama urbano. Nesse sentido, é imprescindível uma maior divulgação da grande mídia, como Globo e Band para que os movimentos engajados evidenciem a realidade infeliz e lamentável das mulheres no Brasil.       Nessa perspectiva, fica mais manifestado ainda em pleno século XXI, o descompromisso com as futuras mães que carregam o futuro de uma nação em processo de envelhecimento no ventre. Desse modo, cabe ao Ministério da Saúde, por meio da máquina governamental, Tesouro Nacional, agir na capacitação e aplicação de até 5% de gratificação no salário de profissionais já empregados nos diversos hospitais, afim de que, preferencialmente mulheres, doutoras e enfermeiras possam estudar o direito das gestantes e consigam exercer um acompanhamento eminente de todo processo hospitalar, além do qual já está previsto em lei. Desse modo, os entraves patriarcais de um tecido social estagnado no século XIX poderá ser minimamente superado na questão da violência obstetrícia.