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Enviada em: 05/09/2018

Título: Não seria vítima.    No século XIX o nascimento era facilitado em sua maioria por parteiras. No entanto, no século XX passou a predominar o parto hospitalar. Por conseguinte, com o movimento feminista a discussão sobre a humanização do parto intensificou. Dessa forma, a violência obstetrícia no Brasil começa, pois, empoderamento da parturiente não existe, sendo vítima de negligência, imperícia e imprudência. Por isso, medidas de assistência precisam ser colocadas em prática.    O jornal Gazeta do Povo específica que uma em cada quatro mulheres sofrem violência obstétrica no Brasil. De acordo com a Constituição de 1988 diz '' saúde é um direito de todos e dever do Estado'', o contrário, acontece com a assistência às gestantes permanecendo no papel, devido o sistema público de saúde ser composto por profissionais desonestos que trabalham por dinheiro e descumprem o código da ética médica. Desse modo, a assistencia humanitária é inexistente, logo, os profissionais de saúde utilizam de ações intervencionistas como a episiotomia com falta de perícia, o abandono a grávida na sala de parto, alta medicalização, desconfortam a paciente dizendo ´´faça silêncio ´´, ´´ deixe de ser manhosa´´ ações que desvirtuem a mulher a fazer um parto natural e saudável.    Em contrapartida, as grávidas padecendo de tanta violência optam por uma assistência sem maiores sequelas e com atendimento diferenciado. Ademais, as mulheres amedrontam-se e aderem ao parto cirúrgico na qual estão menos propícias a receberem maus tratos. Em contraste, a premissa que o paciente adota é acatar a tudo que o médico diz, logo, o poder sobre o próprio corpo não é mais da gestante, mas do profissional de saúde que pratica o procedimento. Haja vista, a Organização Mundial de Saúde recomenda-se o parto mais natural possível, porém como a mulher passa a ser sujeito paciente, ela submete-se, por causa disso perde seu empoderamento e deixa a sua gestação a ser comprometida por interversões desnecessárias.    Em resumo, é competência dos profissionais voltarem-se a assistência humanizada, por meio de atitudes éticas baseada nos três princípios de não cometimento( negligência, imperícia e imprudência). Como também, cumprirem o juramento  de Hipócrates( pai da medicina) o qual cita a honestidade como principal diretriz a seguir, já, é importante o Ministério da Saúde incentivar o parto normal, todavia necessitaria ajustar o Sistema Único de Saúde promovendo ajuste na escolha dos profissionais para atender na área, por meio de provas discursiva e prática, pois, ´´ concurseirizando o SUS´´  capacitaria os profissionais de saúde, consequentemente, incentivando  médicos autônomos e outros profissionais a estudarem para ganharem bem, por fim, as gestantes seriam vítimas de um bom acolhimento.