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Enviada em: 15/10/2018

Violência obstétrica é a agressão verbal, física, psicológica, simbólica, negligencia e até discriminação contra à mulher durante o período de  gestação, nascimento ou pós parto. No Brasil, muitas mulheres relatam que foram vítimas desse tipo de agressão fragilizando-as no momento mais delicado de suas vidas.    De acordo com a Fiocruz o número de partos cesarianas na rede pública de saúde brasileira é de 55,5% e na rede privada é de 84%, no entanto, a OMS recomenda que somente 15% dos partos sejam realizados por práticas cirúrgicas.Muitas destas cesarianas são feitas sem necessidade por médicos que desejam acelerar o processo de nascimento colocando a vida da paciente e do bebê em risco desnecessário e desrespeitando a autonomia delas quando decidem por parto natural.   Além disso, as mães reclamam do atendimento desumano recebido nos hospitais que utilizam técnicas como corte feito no períneo e o recebimento de soro com ocitocina para induzir as contrações, tais procedimentos aumentam a dor e deixam hematomas. Para combater essa violencia o Ministério da Saúde criou a Rede Cegonha que visa fornecer um atendimento humanizado às mulheres durante à gravidez e ao parto, todavia, este programa ainda não toda a de saúde pública prejudicando o combate à violência obstétrica.   Sendo assim, para fazer com que o nascimento de uma criança seja um momento mais feliz do que doloroso na vida de uma mãe, é fundamental que o Ministério da Saúde amplie e incentive o programa Rede Cegonha, como também o governo Federal crie leis visando punir entidades de saúde deste tipo de agressão.