Materiais:
Enviada em: 14/10/2018

Em muitas nações do mundo, o parto humanizado e de qualidade já se tornou uma prioridade. Entretanto, no Brasil, o atraso quanto a essa discussão tem acarretado no trabalho de parto desumanizado e por consequência, na violência obstétrica. Por isso, cabe analisar as principais causas e consequências sobre essa problemática.       Segundo o sociólogo Zyymunt Bauman, em sua obra "modernidade líquida", defende que o individualismo é uma das principais características da pós-modernidade. Com isso, infelizmente, é exemplificado de forma clara que devido a falta de humanização por parte de alguns profissionais da equipe de saúde, muitas mulheres têm seus direitos retirados durante a concepção. De acordo com a revista Época, 71% das gestantes não tiveram direito ao acompanhante.     Ademais, conforme o livro "Leviatam" do filosofo Thomas Hobbes, o Governo foi criado para tirar o estado de guerra contra todos e da segurança para a população. Contudo, apesar dos esforços do Governo Brasileiro, ainda falta muito para se efetivar a Política Nacional de Humanização, uma vez que 25% dos pacientes sofreram algum tipo de agressão ou ofensa durante a gestação ou na concepção, segundo o dossiê elaborado pela rede mulheres. Por meio disso, acaba por perpetuar a violência obstétrica e a dificuldade a efetivação na humanização durante o trabalho de parto.    Fica evidente, portanto, que o Ministério da Saúde deve criar uma plataforma online para denúncias de violência obstétrica. Para mais, o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, deve incitar as mídias por meio de incentivos fiscais a desenvolverem campanhas publicitárias sobre os direitos à gestantes durante o parto, como também divulgar a plataforma online de denúncias. Espera-se, com isso, que haja a efetivação de uma tratamento a gestantes mais humano.