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Enviada em: 11/10/2018

Abusos. Humilhação.Privação dos direitos. Violência. Entretanto, essas são algumas impetuosidades que acontecem com  gestantes durante o trabalho de parto em muitos hospitais brasileiros. Tal fato, está intimamente relacionado a infraestrutura educacional e ao pensamento machista em nossa sociedade.    É válido salienta que, a educação superior na área da saúde é subfinanciada no Brasil, tendo em vista a carência de hospitais universitários, bem como a falta de professores qualificados. Com isso,  a formação íntegra dos estudantes torna-se utópica, o que proporciona à sociedade, por meio do mercado de trabalho, profissionais de saúde incapacitados a suprir demandas sociais. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o parto cesárea prevalece em desvantagem do normal, uma vez que requer menos esforço de quem faz o procedimento, porém, é danoso à mulher, devido à cicatrização delicada, por exemplo.   No entanto, é inegável que a violência obstetrícia está totalmente vinculada com a cultura machista que envolve nossa sociedade, a qual muitas vezes ocultam as dores e problemas da vida feminina tornando-as menos válidas em nossa sociedade, também parte do problema está relacionado a antigos preceitos que garantiam grandes privilégios a classe médica brasileira. Portanto, segundo a revista Época , a junção desses dois processos acarreta na violência obstetrícia que afeta cerca de 75% da população feminina brasileira .     A fim, de mitigar os problemas que envolvem a violência obstetrícia, algumas ações são necessárias. Cabe ao Ministério da Educação, disponibilizar à população um aplicativo útil tanto para mostrar a receita e os gastos envolvendo a educação superior quanto para denunciar instituições que não proporcionam ensino e infraestrutura coerentes com seus gastos. Além disso, compete à sociedade, em parceria com sociólogos, disseminar, por meio de cartazes nos hospitais e debates em escolas, o quão importante é a empatia para uma vida social estável.