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Enviada em: 10/10/2018

Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à segurança, saúde e ao bem estar social. Conquanto, a hostilidade obstétrica sofrida por gestantes impossibilita que essa parcela da população desfrute desse direito universal na prática. Nessa perspectiva, esses desafios devem ser superados para que uma sociedade integrada seja alcançada.    É indubitável que, a questão constitucional e a sua aplicação e a sua aplicação estejam entre as causas no problema. Segundo o filósofo grego Aristóteles, a política deve ser utilizada, de modo que por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, observa-se que, no Brasil, apesar da constituição garantir a proteção a todos, as gestantes se veem desamparadas quanto a essa violência, haja vista que 25 % das pacientes sofrem algum tipo de violência durante a gestação ou no momento do parto, segundo o Dossiê elaborado pela rede de mulheres Parto do Princípio.     Também, destaca-se a falta de empatia como impulsionador do problema. De acordo com Durkheim o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que muitas vezes no cotidiano, infelizmente muitos médicos não se preocupam com o bem estar e a integridade física de suas pacientes realizando procedimentos desnecessários, conforme a matéria da Época que diz que 1 em 4 mulheres sofrem violência obstétrica.     Infere-se, portanto, que há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem a construção de um mundo melhor. Destarte o Ministério Publico, deve através de campanhas na TV e radio, alertar sobre os problemas e consequências causada violência obstetrícia, assim alertando as futuras mães de seus direitos e como tomar as devidas providencias, caso sejam vítimas. Logo, o Ministério da Educação (MEC) deve instituir nas faculdades de medicina, palestras ministradas por especialistas e depoimentos de mulheres que sofreram esse tipo de violência, gerando assim um impacto real em quem vai receber a informação. Como já dito pelo pedagogo Paulo Freire, o conhecimento muda o mundo e transforma as pessoas.