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Enviada em: 12/10/2018

Muito se debate hoje sobre o espaço da mulher na sociedade e as diversas problemáticas que esse grupo enfrenta, entre eles a busca pela maior humanização no momento do parto. A infeliz cultura do desrespeito, a falta de informação e o não cumprimento da lei contribuiu diretamente para a violência obstetrícia.  Ainda convém lembrar que muitas destas mães no momento não sabiam que estavam sofrendo tal injustiça e relataram dias, as vezes meses depois seus casos de violência, isso porque pouco se fala sobre a violência obstetrícia que vem ocorrendo deliberadamente nos hospitais do Brasil.  Tanto em hospitais públicos como em privados 25% das brasileiras relatam ter sofrido algum tipo de abuso no momento do parto, sendo ele físico ou verbal. A negação a um acompanhante ou ao alivio da sua dor também é caracterizado como uma violência.  Em razão disso foi criado a lei N° 17.097 que prevê a proteção e a informação á gestante mas na pratica não é assim que ocorre, uma baixa parcela da população tem noção da existência desta lei e poucos hospitais  informam e incentivam a utilização do mesmo pelas mulheres, sem ter o conhecimento é impossível que as gestantes usufruam de sua ajuda. Faz-se necessário uma campanha publica de conscientização sobre os casos de violência obstetrícia e sobre as leis criadas especialmente para estes casos. Treinamentos unindo tanto equipe medica quanto gestante tambem ajudara no processo de diminuição dos casos pois proporcionara um contato mais direto entre a equipe a mulher atendida.