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Enviada em: 12/10/2018

O ser humano é um ser vivíparo (cujo o embrião se desenvolve no útero materno), de tal maneira que é extremamente importante a proteção e cuidados com o feto, principalmente na hora do parto. A assistência protegida por lei e requerida por toda gestante no momento de dar à luz, vem sendo negligenciada há vários anos no Brasil, sendo gerada uma incompetência médica movida pela "indústria do parto" e pelo pouco caso feito com as leis.       Deve-se pontuar de início, que 3 milhões de partos são feitos anualmente no país, de maneira que mais da metade são feitos através de cirurgia, muitas delas de forma apressada e sem necessidade médica emergencial para a realização do procedimento. A Organização Mundial Da Saúde recomenta que apenas 15% dos partos sejam realizados de forma cesária, porém o lucro gerado com o procedimento gera uma tendência seguida pela tradição de escolha cirúrgica que explodiu na década de 70 no Brasil.       Fatores ligados a cultura, falta de informação e lucro geram um descaso por parte dos médicos e equipes, de modo que, além de partos cirúrgicos desnecessários, procedimentos invasivos são realizados em gestantes, dois exemplos são: a Episiotomia (corte vaginal) e o soro com octomicina (hormônio que induz o parto). A concepção torna-se mais violenta quando a Lei do acompanhante, em vigor desde 2005, é desrespeitada, posto que, a mulher tem direito a um acompanhante de sua escolha no pré e no pós-parto hospitalar, consequentemente a privação desse direito pode gerar agravamentos psicológicos na paciente.       É evidente portanto, a existência de uma sequência de ações que criam o contexto de violência obstetrícia. Dessa maneira, é preciso que representante políticos construam e adaptem hospitais oferecendo serviços voltados a partos normais e humanizados, direcionando verbas públicas especificas para o cuidado com gestante, movimentos sociais informativos e fiscalizações, a fim de que, o corpo de uma mulher prestes a dar à luz não passe por abuso físicos e psicológicos desnecessários, gerando assim mais qualidade de vida para a mãe e a criança