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Enviada em: 13/10/2018

É considerada como violência obstetrícia qualquer ato praticado pelo médico, por equipe hospitalar, por acompanhante ou familiar que ofenda a gestante em trabalho de parto. Infelizmente a violência obstetrícia está muito presente no Brasil, segundo dados 25% das brasileiras que deram a luz afirmam ter sido desrespeitadas no parto ou na gestação.     Lamentavelmente um momento que deveria ser de alegria, por conta da chegada de uma nova vida, para diversas mulheres tem se tornado um momento temível, pois inúmeras gestantes sofrem com violência física e psicológica. Segundo dados, 71% das gestantes não tiveram direito a acompanhante na hora do parto, 73% não tiveram acesso a procedimentos não medicamentosos para alívio da dor, 75% não receberam alimentação durante o parto e 36% alegam ter recebido Ocitocina, substância que acelera o parto, aumentando as contrações.   Com base em relatos, muitas gestantes desconhecem os atos de violência obstetrícia e acham que o médico ou a equipe estão ajudando, quando na verdade estão violentando a paciente. Já em casos em que a mulher tem alguma preferência ela é chamada de chata e muitas vezes deixada de lado.   Sendo assim, é necessário que o Ministério da Saúde faça uma campanha que explique o que é a violência obstetrícia e que incentive mulheres que foram vítimas a denunciar, essa campanha deveria ser propagada pelos diversos meios de comunicação. As gestantes, durante o pré-natal, deveriam ser informadas de seus direitos e também da prática da violência que ocorre nos partos, além disso, em todos os partos, seria necessária a presença de um profissional com o intuito de fiscalizar, para assim garantir a integridade da gestante e do recém-nascido.