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Enviada em: 14/10/2018

"A violência obstetrícia não teria alcançado o convívio e propagado-se por entre as mulheres do país se, repetidas vezes, não tivesse sido encarada como sendo um impasse a ser desprezado pelas próprias autoridades nacionais"; com essas palavras, Max Weber, sociólogo alemão, afirma que a ação de considerar relevante a violência obstetrícia, mas também, posteriormente, a quebra de paradigmas, é necessária a insistência, por parte de um grupo social, na tentativa da sociedade observar, por outro ângulo, os benefícios de encarar a violência obstetrícia como sendo um contratempo para o desenvolvimento do país pelos integrantes dessa mesma sociedade.       Primeiramente, o dever de deter a propagação de novos casos de violência obstetrícia contra as mulheres do país está assegurado não só pelos Direitos Humanos, como também pela Constituição do Brasil, ou seja, a partir do momento em que as mulheres ainda continuam sendo vítimas da violência obstetrícia por causa da ausência de maiores investimentos na segurança das mulheres em hospitais responsáveis pela realização dos partos, os pilares de uma república são deixados de lado, abrindo oportunidades para que a sociedade se torne, cada vez mais, excludente.      Paradoxalmente, o Brasil, o qual é um país considerado como sendo acolhedor pelos demais países, está inserido em uma dicotomia: ao mesmo tempo em que é reconhecido mundialmente por suas políticas de inclusão social, deixa a desejar no que se refere à segurança das mulheres durante a gestação ou na realização do parto, tendo em vista que, segundo a Revista Época, cerca de 25% das mulheres brasileiras já foram vítimas da violência obstetrícia devido à ausência de maior segurança durante a gestação ou na realização do parto.      A violência obstetrícia em debate no Brasil, portanto, deve ser combatida com a iniciativa do Ministério da Educação, em parceria com as escolas municipais, ginecologistas obstetras e psicólogos, de realizar a implementação de projetos psicopedagógicos, por meio de palestras educacionais, informando os prejuízos que a violência obstetrícia deixa para o país, bem como a instruir a cada aluno para divulgar os malefícios da violência obstetrícia para a família, afim  de alcançar o maior número de pessoas informadas sobre o assunto, além da propagação de folhetins relacionados ao assunto, para que possa haver um trabalho de transformação na mentalidade tanto do corpo docente e discente, quanto de toda população do país a respeito da violência obstetrícia, sendo que, anualmente, aqueles projetos seriam reimplementados, tornando-os uma prática cotidiana nas escolas brasileiras.