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Enviada em: 14/10/2018

Um olhar sobre a gestante.       De acordo com a pesquisa realizada pela fundação Perseu Abramo e SESC iniciada em 2010, uma em cada quatro mulheres sofre algum tipo de violência durante ao parto. Isso se dá pela grande violação da integridade humana dentro dos hospitais brasileiros, com a existência da violência obstétrica. Dentro dessa realidade é necessária analisar toda a infraestrutura hospitalar e a perda da empatia dos profissionais de saúde, diante de uma gestante.        É importante pontuar, que a educação superior na área da saúde é subfinanciada no Brasil, tendo em vista a carência de hospitais universitários, bem como a falta de professores qualificados. Nesse cenário negligente, a formação íntegra dos estudantes torna-se utópica, o que proporciona à sociedade,profissionais de saúde incapacitados a suprir demandas sociais. Isso fica evidente quando percebe-se, através dos dados da Organização Mundial da Saúde (OMS),que o parto cesárea prevalece, uma vez que requer menos esforço de quem faz o procedimento, porém, é danoso à mulher, devido à cicatrização delicada, por exemplo. Além disso, a contemporaneidade é marcada pela falta de empatia, graças ao exacerbado individualismo.Para ilustrar, basta verificar o tratamento de saúde pública ofertado, tais como: cirurgia sem anestesia, banho frio e falta de alimentação.       A vista disso, torna-se necessário reformular as políticas públicas de saúde, a fim de proteger a dignidade da mulher gestante. Para tanto, compete ao Ministério da Educação disponibilizar à população um aplicativo útil tanto para mostrar a receita e os gastos envolvendo a educação superior quanto para denunciar instituições que não proporcionam ensino e infraestrutura coerentes com seus gastos. Paralelamente, concerne à sociedade, em parceria com sociólogos, disseminar, por meio de cartazes nos hospitais e debates em escolas, o quão importante é a empatia para uma vida social estável.