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Enviada em: 21/10/2018

A violência obstétrica é definida por negar apoio a uma gestante durante o parto, seja, recusar atendimento, deixar de aplicar anestesia, impedir a presença do pai ou acompanhante no parto e induzir a mulher a fazer uma cesariana. Infelizmente esse problema é constante no Brasil e transforma o momento feliz em um trauma para a vida da gestante.     De largada, ressalva-se a ocorrência também da violência verbal por parte da recepção, enfermeiros e médicos com frases de cunho pejorativo como: "Na hora de fazer não chorou", "para de se fazer de vítima!", "se não sair na próxima contração, eu corto". Diante do momento vulnerável, a mulher sente-se cada vez mais maltrata e por medo de acontecer algo com ela ou seu filho não denunciam a situação.      Além disso, as pacientes são sucedidas a procedimentos contra suas vontades, é o caso da episiotomia - corte cirúrgico feito na lateral da vagina a fim de ampliar o canal de parto-, esse ato traz consequências a sexualidade feminina, pois provoca a insensibilidade durante as relações sexuais. Tal metodologia é mais utilizada em hospitais públicos em relação aos particulares, em face a quantidade de partos normais e pode-se assimilar há uma desigualdade social, uma vez que os médicos recebem menos para realizar o parto.     Em suma, com o objetivo de solucionar a problemática, o Poder Legislativo deve criar uma lei a qual garante a mulher durante o parto todos os direitos assegurados diante daquilo que foi escolhido por ela e juntamente aos hospitais, espalhar cartazes com frases motivadoras na ala da maternidade, encorajando-a. Logo, os profissionais que descumprirem, serem julgados de forma correta e afastados do emprego. Assim, aos poucos a quantidade de ocorrências de violência obstétrica irá diminuir, proporcionando uma melhoria na situação.