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Enviada em: 24/10/2018

Na trama brasileira,''Silenciadas'',retrata o drama vivido por mulheres que sofreram violência obstétrica ao tentarem realizar o sonho de ser mãe.A obra apesar de fictícia,é baseada em histórias reais,as quais mostram como tal prática ainda é banalizada e difundida em hospitais,de modo que os agressores têm a plena liberdade de cometer seus crimes.Logo,o descaso do governo e do corpo civil é fundamental para a persistência do problema.                                                                                                 A princípio,é preciso analisar a negligência da sociedade no combate à violência obstétrica no país.Segundo o filósofo utilatarista ,Jonh Stuart,sobre o corpo e a mente,o ser humano é soberano e ninguém detém direitos sobre tal.Dessa forma,observa-se a quebra desse valor ,por meio da falta de respeito e de empatia vigorante no meio social,principalmente,na questão obstétrica,a qual possui um cenário de médicos desqualificados que promovem,muitas vezes,a coibição das gestantes para fazerem cesários desnecessárias,em prol do lucro e não do bem-estar da paciente,como também, a realização de procedimentos sem autorização,o uso de palavras agressivas durante o parto e o afastamento do recém-nascido da mãe.Portanto,essas atitudes são bastantes comuns nos hospitais brasileiros,os quais acabam por violar a integridade humana.                                                                        Paralelamente,faz-se necessário atentar para a displicência do governo no combate a violência obstétrica no país.Conforme a revista Veja,cerca de 25% das mulheres grávidas sofreram algum tipo de hostilidade durante o parto.De acordo com a Constituição Federal,artigo 5,é inviolável a intimidade,a honra,a imagem e a privação dos direitos fundamentais dos cidadãos.Na prática,porém,nota-se o fracasso das autoridades competentes em promover a eficiência da lei,de modo que a falta de profissionais e hospitais qualificados,o aumento de atos de negligência por agentes de saúde como fazer cirurgia sem anestesia,dar banho frio e deixar faltar alimentação para mãe e o recém-nascido cooperam com o baixo índice de políticas públicas para o combate de tal problemática.                               Diante desse quadro,é inegável a necessidade de maior desempenho do governo no embate sobre a violência obstétrica no país.A fim de atenuar o problema,o Ministério da Saúde e da Educação devem promover um projeto sociopedagógico para os estudantes da área de saúde,por meio de palestras e oficinas ministradas por obstetras qualificados,mulheres que sofrem algum tipo de hostilidade no parto e psicólogos que visem à elucidação das massas para a importância da realização de um parto saudável,seguindo os critérios médicos e respeitando as gestantes,esclarecendo o papel fundamental do primeiro contato entre mãe e filho para que,finalmente,diminuam essa violência e aumente a qualidade de vida dessas mulheres.