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Enviada em: 30/10/2018

Brás Cubas , o defunto-autor de Machado de Assis , diz em suas " Memórias Póstumas "que não teve filhos e não transmitiu a nenhuma criatura o legado da nossa miséria.Talvez hoje ele percebe-se acertada sua decisão: a postura de muitos médicos perante a Ética cobrada em sua profissão. Com isso surge a problemática da violência Obstétrica que está persistindo intrinsecamente ligado á questão econômicas ,seja pelo fato de aumentar o números de partos no cotidiano.           No que se refere a problemática em questão pode-se tomar como primeiro ponto a ser ressaltado é a ideia de que o Brasil ocupa o segundo lugar no ranking mundial de cesáreas , perdendo apenas para República Dominicana  que lidera com 58,5%. Há incentivos financeiros que são colocados tanto para os médicos como para os hospital. Isso resulta em um egocentrismo forte , apenas por questão econômica e uma vã glorificação profissional .              Nota-se ainda ,  a violência obstétrica sendo  iniciada no corte do útero que provocam cicatrizes associando o sangramento anormal da placenta  , levando a uma gravidez ectópica( quando o bebê se forma fora do útero ) , natimortos e partos antes da hora nas gestações seguintes.Nesse sentido a saúde da progenitora e do bebê estão comprometida frisa a professora e pesquisadora Jane Sandall , o recém nascido estará exposto a coisas que pode alterar sutilmente a saúde no futuro.Os riscos de mudanças no sistema imunológico pode aumentar a incidência de alergias e asma alterando as bactérias do intestino.              Logo, o Estado deve estabelecer leis mais rígidas de âmbito público e privado que estabeleçam a livre escolha da paciente em decidir se fará parto normal ou cesárea.Além disso , o uso de programas sociais na divulgação de prós e contras devem ser uma das medidas do ministério da saúde. Para efetivar as ações estatais , instituições como a família devem procurar saber todo processo realizado durante todo procedimento.