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Enviada em: 30/10/2018

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), no Brasil entre quatro mulheres que dão a luz, uma sofre violência obstetrícia. Entende-se por violência obstetrícia todo ato praticado, verbal ou  físico, que ofenda a mulher em trabalho de parto. Diante disso, é necessário discutir sobre a falta de políticas públicas no Brasil que promovam partos humanizados.    Em primeiro lugar, vale ressaltar que o parto humanizado não é um método que possui uma fórmula pronta para ser aplicada, ou seja, vária de mulher para mulher. Ademais, esse método consiste basicamente em promover amparo e respeito à todas as mulheres no decorrer do processo de dar à luz. Desse modo, a implantação de políticas públicas que garantam partos humanizados  é uma ação de combate à violência obstetrícia.        Além disso, em maço de 2017, o Ministério da Saúde lançou diretrizes para reduzir procedimentos desnecessários na hora do parto, dentre eles se encontra a episiotomia. Procedimento que deve ser utilizado apenas em casos específicos, como quando há dificuldade para o bebê sair pelo canal da vagina já dilatado e quando existe a necessidade de efetuar um parto mais rápido para não prejudicar a saúde do bebê. Porém, essa técnica de incisão ainda é utilizada de forma frequente, apesar dos riscos que pode oferecer à mãe, tais como incontinência urinaria, infecção no local, leões nos músculos da região íntima, dentre outros.       Em suma, a violência obstetrícia presente no Brasil é devido ao não oferecimento de políticas públicas que visam garantir partos humanizados. Sendo assim, é necessário que o Ministério da Saúde, por ser responsável pela saúde pública, promova esses partos. Isso deve ser feito por meio de cursos obrigatórios para obstetras. Essa ação tem o objetivo  de construir uma conscientização do profissional para a importância em apenas acompanhar o parto, interferindo nas decisões da mãe apenas em casos extremos, ou seja, não realizar nenhum procedimento desnecessário. Só assim, será possível o combate à violência obstetrícia no Brasil.