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Enviada em: 30/10/2018

Ao concluírem um curso na área da saúde, os médicos fazem o juramento de Hipócrates, declarando a vida e sua dignidade. No entanto, não é o que se observa atualmente, uma vez que, grávidas estão recebendo tratamentos desumanos e violentos, por muitos profissionais da saúde. Fato que decorre da irresponsabilidade dos mesmos e da falta de infraestruturas nos hospitais, necessitando o debate do tema em questão.         É indubitável, que existem excelentes médicos aptos para adentrarem no âmbito hospitalar e cuidar da vida dos cidadãos. Contudo, há uma parcela desses profissionais, que tem práticas antiquadas com mulheres que estão no período de gestação. Dessa maneira, é perceptível a imprudência advinda dos profissionais, cujos, executam tal ato, de forma negligente. É notório, que a falta de investimentos na infraestrutura, dificulta o atendimento adequado às mulheres.        Consequentemente, o principal alvo atingido por esses impasses, são as gestantes, visto que, sofrem violência seja verbal ou fisicamente, abuso de medicalização e patologização dos processos naturais, durante o período gestacional ou na hora do parto, acabam adquirindo bloqueios psicológicos e traumas futuros. Nesse viés, é essencial o debate dessa problemática, na qual, é pouco abordada no país, e a mudança dessa realidade, pois, como dizia Heráclito de Éfeso "Nada é permanente, salvo a mudança".      Depreende-se, pois a necessidade de resolver o imbróglio, já que, a violência obstetrícia não é uma questão isolada. E sim universal. Para tanto, é plausível ao Governo Federal, utilizando parte do dinheiro arrecadado dos impostos, junto ao Ministério da Saúde,MS, investir nos espaços hospitalares, melhorando a sua infraestrutura, para atender a demanda de gestantes. Ademais, cabe ao Ministério da Justiça, MJ, garantir a máxima segurança e proteção às mulheres, fiscalizando por meio de sites de denuncias, casos de agressões, e disponibilizar psicólogos, para que auxiliem o processo de superação e recuperação do trauma.