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Enviada em: 31/10/2018

Apesar dos avanços da medicina em várias áreas, algumas mazelas continuam sem ser solucionadas, estas que não dependem da evolução científica ou tecnológica. Trata-se da abordagem aos pacientes. Podemos observar isso no tratamento recebido por algumas gestantes na hora do parto. Um problema antigo, que ainda não foi elucidado.       No Brasil, 25% das pacientes que já deram a luz afirmam que sofreram algum tipo de violência na hora do parto. Violência física ou verbal, por parte da equipe médica, em grande parcela. Essas violações acontecem de diversas maneiras, seja por um parto cesário sem autorização da paciente, seja pelo impedimento dessa mãe de ter um acompanhante, o que é direito dela por lei, ou até mesmo partos feitos com as mulheres algemadas.       Essas situações de desrespeito, acabam deixando a paciente com diversos traumas, sejam eles físicos ou psicológicos, que afetarão diretamente a sua vida e a da criança, em casos que a mãe desenvolve depressão pós-parto. Em casos assim a recuperação vai além do resguardo, necessitando de acompanhamento clinico.       Por tanto se sabe que é de responsabilidade do médico zelar pelo bem-estar da mãe e do bebê durante esse período, já que sua função é cuidar da vida de seus pacientes da melhor maneira. Cabe também ao Ministério da Saúde se empenhar na orientação desses médicos, bem como fiscalizar com maior rigor casos que se configurem em violência obstetrícia, a fim de solucionar essa triste realidade.