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Enviada em: 25/01/2019

A violência obstétrica pode acontecer por meio de tratamento desumanizado, abuso de medicação e patologização dos processos naturais, impactando na sexualidade e negativamente na qualidade de vida das mulheres no Brasil, esse tipo de violência é muito recorrente pois a maioria dos hospitais, maternidades e profissionais da área não seguem as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS).       De acordo com o Ministério da Saúde, a obstetrícia é o ramo da medicina que mais comete infrações no mundo, e isso se deve, na maioria das vezes, ao instinto materno e às culturas já que são os pontos principais que levam as mulheres a não reclamar de incômodos na hora do parto por ela ser uma hora tão simbólica, esperada, e supostamente feliz e graficante.       Além disso, por ser algo tradicional no Brasil há muito tempo, normalmente, a mulher é obrigada, na grande maioria das vezes, a ficar deitada e realizar o parto dessa forma. Tal procedimento possui diversas contra indicações e já é provado que as melhores são as posições verticais devido à fisiologia do corpo humano feminino.       Com isso, concluí-se que, por razões históricas e culturais, as grávidas são tratadas de maneira errônea na maior parte dos trabalhos de partos, o que resulta em procedimentos doloroso e  não recomendados causando assim uma violação nos direitos da mulher. Para que o número de casos de violência obstétrica diminua, basta que os governos municipais em parceria com os hospitais e maternidades coloquem placas de informação nas instituições com detalhes sobre o parto e explicite o que é parte do trabalho de parto e o que é desrespeito para assim manter as futuras mães informadas.