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Enviada em: 03/05/2019

Negligência. Violência. Desrespeito. Abuso. Preconceito. Essas estão entre as frequentes reclamações feitas por mulheres que entram em trabalho de parto em hospitais de rede pública no Brasil. Isso ocorre devido a falta de profissionalismo da equipe responsável e pela falta de estrutura em hospitais de rede pública.   Em primeiro plano, evidencia-se que a falta de profissionalismo tem suas raízes na má formação dos profissionais na área da saúde. Visto que muitas faculdades não abordam ou não dão a devida importância a questão obstetrícia. Aliado a isso existe o interesse pessoal de médicos que visam fazer um trabalho de parto rápido para  lucrarem mais e acabam optando por fazer a manobra de kristeller, que insiste em apertar a barriga da grávida, a episiotomia, que é o corte vaginal para a saída da criança ou a aplicação de soro de ocitocina para acelerar as contrações.   Outro ponto relevante é a falta de estrutura em hospitais de rede pública para com a obstetrícia, como a falta de leitos, equipamentos e profissionais suficiente. O reflexo disso é visto quando morrem bebês porque passaram da hora de nascer ou como aconteceu no Rio de Janeiro no final de 2018, em que o pai fez o parto do próprio filho na sala de espera do hospital.   Logo, faz-se necessário que o Ministério da Saúde disponibilize um curso com aulas obrigatórias para os profissionais da rede pública, para orienta-los de como devem se portar desde a entrada da grávida a sua saída do hospital. Para assim suprir a necessidade de um faculdade que não aborda esse tema de forma devida. Também é de extrema importância que o Governo Estadual e Municipal disponibilize cursos gratuitos nas prefeituras para orientar e ajudar as grávidas sobre o que pode ou não ser feito em seu parto. Para assim evitar futuros traumas as mães.