Negligência. Violência. Desrespeito. Abuso. Preconceito. Essas estão entre as frequentes reclamações feitas por mulheres que entram em trabalho de parto em hospitais de rede pública no Brasil. Isso ocorre devido a falta de profissionalismo da equipe responsável e pela falta de estrutura em hospitais de rede pública. Em primeiro plano, evidencia-se que a falta de profissionalismo tem suas raízes na má formação dos profissionais na área da saúde. Visto que muitas faculdades não abordam ou não dão a devida importância a questão obstetrícia. Aliado a isso existe o interesse pessoal de médicos que visam fazer um trabalho de parto rápido para lucrarem mais e acabam optando por fazer a manobra de kristeller, que insiste em apertar a barriga da grávida, a episiotomia, que é o corte vaginal para a saída da criança ou a aplicação de soro de ocitocina para acelerar as contrações. Outro ponto relevante é a falta de estrutura em hospitais de rede pública para com a obstetrícia, como a falta de leitos, equipamentos e profissionais suficiente. O reflexo disso é visto quando morrem bebês porque passaram da hora de nascer ou como aconteceu no Rio de Janeiro no final de 2018, em que o pai fez o parto do próprio filho na sala de espera do hospital. Logo, faz-se necessário que o Ministério da Saúde disponibilize um curso com aulas obrigatórias para os profissionais da rede pública, para orienta-los de como devem se portar desde a entrada da grávida a sua saída do hospital. Para assim suprir a necessidade de um faculdade que não aborda esse tema de forma devida. Também é de extrema importância que o Governo Estadual e Municipal disponibilize cursos gratuitos nas prefeituras para orientar e ajudar as grávidas sobre o que pode ou não ser feito em seu parto. Para assim evitar futuros traumas as mães.